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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Princípios Básicos de economia doméstica - parte 2


Princípios Básicos de economia doméstica - parte 2
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves


(3) Orçamento
O Planejamento se inicia através do orçamento familiar, que não se restringe a anotar as despesas realizadas, e sim, a classificá-las, identificando as propriedades, montando o planejamento e finalmente controlando o fluxo de caixa.
Inicie identificando de onde vem todos os recursos ("dinheiro") e quais são os seus valores.
Em seguida, identifique para onde está indo sei dinheiro.
Exemplo:
3.1-Despesas fixas: energia elétrica, gás, água, telefone, aluguel, condomínio, transporte escolar, educação escolar, seguro saúde, alimentação, combustíveis, previdência privada e outra.
3.2-Despesas eventuais: remédios, lazer, cabeleireiro, prestações,
Impostos, assistência medica, taxas, aniversários, cheques pré-datados, dívida, cartões de créditos e outras.
3.3-Despesas sazonais: Matriculas e uniformes (volta as aulas),cursos de aperfeiçoamento profissional,licenciamento de veículos,seguros,datas especiais(Dia dos Pais,das Mães,da Criança,Natal,páscoa,etc.),manutenção de veículos,viagens em feriado,férias da Família e outras.
O próximo passo é distribuir esses valores, tanto as entradas como as saídas de dinheiro, durante todos os meses do ano. Prossiga com o balanceamento, que é: Entradas-(menos) Saídas. O resultado pode ser positivo (vai sobrar dinheiro) ou negativo (faltar). De qualquer forma é necessário fazer os ajustes, identificando os gastos que podem ser eliminados ou reduzidos. O grande segredo do planejamento é a adequação das duas despesas com as suas receitas através da sua realidade da vida.
Não adianta ser apenas otimista, pois é a absolutamente necessário ser realista. Não há como gastar mais do que você ganha, pois o resultado será um só: dívidas, venda de bens, processos, nome "sujo", inimizades, desavenças,
Sacrifício familiar e por ai vai.
Planeje as suas despesas de acordo com a sua receita, não se esquecendo de deixar sempre uma margem para despesas eventuais não previstas, porém importantes.
Havendo resultado positivo no seu planejamento, é hora de pensar em investimentos.
Estes podem ser em curto prazo, tais como viagens, férias, compra de veículos, pintura ou reforma de residência, troca de moveis, pequenas aquisições e outros; e também faça investimentos de longo prazo, como aquisições de propriedades, ações, participações em empresas etc.
Para planejar e revisar periodicamente seu planejamento financeiro tenha sempre em mente três pontos básicos:
Alvos- O que e aonde se quer chegar financeiramente
Metas- como chegar, alcançar e manter os alvos.
Missão- Como realizar aquilo que foi planejado.

Fonte: http://www.josuegoncalves.com.br

Princípios Básicos de economia doméstica - parte 1



Princípios Básicos de economia doméstica - parte 1
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

prática de princípios certos, leva ao sucesso financeiro vejamos quais são os princípios que o administrador precisa ter em mente para atingir uma competente educação financeira pessoal.

Planejamento:
Alvos
Metas
Missão


Qualidades de um bom administrador:
Visão
Autodisciplina
Determinação
Coragem
Generosidade

1. Planejamento
O dicionário da língua portuguesa Michaelis "planejamento" como projetar, trançar, tencionar, elaborar um o plano. Um planejamento financeiro pessoal bem elaborado tende a fornecer resultados que venham a concretizar a aquisição de patrimônio capaz de trazer segurança para a Família, além da conquista de objetivos (educação dos filhos, manutenção de um padrão de vida, viagens, veículos. Imóveis, etc.) A educação financeira ainda é um terreno pouco ou inteiramente desconhecido da maioria das pessoas. Usar a razão e não a emoção é o primeiro passo numa longa viagem, que traz suas variáveis dia a dia, porem a maior importância é inequivocadamente se propor a fazer o planejamento.
No âmbito Familiar, há a tendência de encarar o planejador como aquele que impõe o desagradável corte de gastos, e é um desafio para este fazer com que o sintam como parceiro para superar descontroles pontuais e juntos atingirem as metas propostas de realização financeira.
O planejamento envolve sua renda, investimentos, despesas, patrimônio, suas dividas e tudo o que venha a contribuir para o sucesso ou o fracasso do orçamento Familiar, Algumas pessoas se limitam somente a"gastar menos do que ganham", mas é necessário ter uma visão ampla dos objetivos,sem os quase o barco financeiro pode vir a ficar sem rumo,quando não encalhar nalguma situação imprevista,ou no pior caso,naufragar.A visão nítida dos alvos tem por objetivo também identificar as oportunidades e principalmente as dificuldades de cada item,definindo antecipadamente as estratégias para enfrentar cada situação,transformando o gerenciador em realizador e não apenas um sonhador.
(1) Conceitos errados
1.1-Aguardar momentos de crise para começar um planejamento Financeiro Pessoal;
1.2-Confundir planejamento com investimento;
1.3-Não fazer revisões e reavaliações periódicas no planejamento;
1.4-Achar que Planejamento Financeiro Pessoal é somente para quem tem muito dinheiro;
1.5-Aguardar a idade avançada para começar a pensar nisso,
Lembre-se: Planejamento Financeiro Pessoal é um plano de ação que deve nortear a vida daquele que administra.
(2) Sete razoes porque o planejamento é fundamental.
2.1- Quem pensa de forma antecipada, pensa melhor.
2.2-Quem planeja, sempre sabe aonde que chegar, tem objetivos claros e bem definidos na sua administração.
2.3-Planejamento tem a ver com organização. Uma pessoa desorganizada, dificilmente alcançará sucesso financeiro na vida.
2.4-O Planejamento torna o seu tempo mais produtivo; se faz mais em menos tempo.
2.5-Planejar é administrar com base na excelência.
2.6-Planejamento e crescimento são duas coisas que andam juntas.
2.7- A ordem com qual a Deus criou tudo demonstra um planejamento estratégico. Leia Genesis capitulo 1 e 2.

fonte: http://www.josuegoncalves.com.br

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Prosperidade no Antigo Testamento - Esdras Bentho

A Prosperidade no Antigo Testamento

A prosperidade de acordo com os termos do AT
Cinco termos hebraicos que descrevem a prosperidade no Antigo Testamento

1. Tsālēach: a prosperidade como fruto de uma vida bem-sucedida. 

No Antigo Testamento a palavra hebraica mais comum para descrever a prosperidade é tsālēach, isto é,"ter sucesso", "dar bom resultado", "experimentar abundância" e "fecundidade". Esse termo é usado em relação ao sucesso que o Eterno deu a José (Gn 39.2,3,33) e a Uzias (2 Cr 26.5). No contexto bíblico, a verdadeira prosperidade material ou espiritual é resultado da obediência, temor e reverência do homem a Deus. A Escritura afirma que Uzias "buscou o SENHOR, e Deus o fez prosperar". A prosperidade de Uzias nesse período foi extraordinária. Como rei desfrutou de um sucesso e progresso imensurável (2 Cr 26.7-15). Deus deu-lhe sabedoria para desenvolver poderosas máquinas de guerra para proteger Jerusalém (vv.14,15). A prosperidade de Uzias era subordinada à sua obediência a Deus. O profeta Zacarias o instruía no temor do Senhor, razão pela qual o monarca prosperou abundantemente. O homem verdadeiramente próspero é como a "árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará" (Sl 1.3). Porém, a soberba destronou o rei de seu palácio e prosperidade (confira shālâ).

2. Chāyâ: a prosperidade de uma vida longeva. 

Um outro termo hebraico que descreve a vida próspera é chāyâ. Literalmente a palavra significa "viver" ou "permanecer vivo", entretanto, em certos contextos significa "viver prosperamente": "Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis e não morrereis" (2 Rs 18.32). Em 1 Samuel 10.24, a frase "Viva o rei!", quer dizer "Viva prosperamente o rei!"; "Viva o rei em prosperidade". Nesses dois contextos, chāyâ se refere à "fartura de dias", "longevidade", "livrar-se da morte" e, consequentemente, "prosperidade". O termo também relaciona-se à saúde física e a cura de enfermidades. Em Js 5.8, o termo é traduzido por "sarar", "recuperar a saúde".

3. Śākal: a sabedoria que traz prosperidade. 

Um outro termo muito significativo no Antigo Testamento é śākal. Textualmente significa "ser sábio", "agir sabiamente" e, por extensão, "ter sucesso". Esta palavra está relacionada à vida prudente, ao agir cautelosa e sabiamente em todos os momentos e circunstâncias. Um exemplo negativo que serve para ilustrar a importância do que estamos afirmando é o marido de Abigail. Nabal, do hebraico nābāl, ipsis litteris, "louco", "imprudende", "tolo", demonstrou imprudência, tolice e loucura ao negar socorrer a Davi em suas necessidades. Embora rico, não era sábio e prudente (1 Sm 25.10-17); sua estultice quase o leva à morte pelas mãos de Davi, mas não impediu que o mesmo fosse morto pelo Senhor (1 Sm 25.37,38). Nabal não agiu com śēkel, isto é, "sabedoria", "prudência"; não procedeu prudentemente, portanto, "não teve sucesso", "não foi próspero". Davi, por outro lado, viveu sabiamente diante de Saul, dos exércitos de Israel, do povo e diante do próprio Senhor: "E Davi se conduzia com prudência [śākal] em todos os seus caminhos, e o Senhor era com ele" (1 Sm 18.14 ler vv.12,15). Nesses versículos temos a relação mútua entre dois conceitos: O Senhor era com Davi, razão pela qual o filho de Jessé foi prudente em suas ações; Davi era sábio, justo e prudente, motivo pelo qual o Senhor era com ele. Em alguns textos śākal diz respeito à prosperidade que advém do comportamento sábio e prudente.

4. Shālâ: o estado de impertubabilidade da prosperidade. 

O vocábulo procede de uma raiz da qual se deriva as palavras "tranquilidade" e "sossego". O termo significa "estar descansado", "estar próspero", "prosperidade". O termo também diz respeito à prosperidade do ímpio (Jr 12.1). Porém, o foco que pretendo destacar é o flagrante estado de "impertubabilidade" que pode levar ao orgulho. No Salmo 30. 6 o poeta afirma: "Eu dizia na minha prosperidade [shālâ]: Não vacilarei jamais". Derek Kidner (1981, p.148) afirma que a raiz hebraica que dá origem a palavra prosperidade nesse versículo refere-se às "circunstâncias fáceis, ao ponto de vista despreocupado, ao descuido e à complacência fatal" (Jr 22.21; Pv 1.32). Provérbios 1.32 revela com muita propriedade que "a prosperidade dos loucos os destruirá". O Salmo 30 descreve o louvor pelo recebimento da cura divina e pelo livramento da morte: "Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-e a vida para que não descesse ao abismo" (v.3). A salmodia foi composta logo após o restabelecimento da saúde física do salmista. Neste poema, o rapsodo fala a respeito de sua prosperidade e de como sentia-se seguro, tranquilo e impertubável até que a calamidade adentrou nos umbrais de sua frágil vida e seu orgulho e confiança na riqueza foram abatidos. A confiança na estabilidade da prosperidade cede lugar à confiança inabalável na bondade divina: "Ouve, Senhor, e tem piedade de mim; Senhor, sê o meu auxílio" (v.10). O patriarca Jó também alude ao "descanso" e "tranquilidade" advindas da prosperidade e como de súbito foi apanhado pelas adversidades: "Descansado [shālâ] estava eu, porém ele me quebrantou" (Jó 16.12a). Paulo, muito tempo depois orienta ao jovem pastor Timóteo para que exorte os ricos a não porem a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente dá todas as coisas (1 Tm 1.17). A prosperidade anunciada por meio do vocábulo shālâ pode produzir, como afirma o teólogo Victor Hamilton, "despreocupação" (Ez 23.41; Pv 1.32). Portanto, esse termo afirma o perigo que subjaz na prosperidade. Esta não deve substituir a confiança em Deus e nas santas promessas das Escrituras.

5. Dāshēm: a prosperidade abundante. 

Este termo é mais frequente nos textos poéticos do que nos prosaicos. Logo, trata-se de um vocábulo poético e idiomático hebreu. Literamente significa "engordar", "ser gordo" e, consequentemente, "ser próspero". Em nossa obra, Hermenêutica Fácil e Descomplicada (CPAD) explicarmos detalhadamente o hebraísmo "gordura" nas páginas 212, 213, 214 e 215. O Salmo 63.5, por exemplo, diz: "A minha alma se farta, como de tutano e de gordura [dāshēm]; e a minha boca te louva com alegres lábios". O hebraísmo dāshēm, isto é, gordura, descreve duas verdades concernentes à prosperidade: suficiência e sentimento de bem-estar advindo da prosperidade. Em Gênesis 41 aprendemos que as vacas gordas representam prosperidade, suficiência, abundância e felicidade (vv.26,29), enquanto as magras, necessidade, escassez, fome e tristeza (vv.27,30). Imagens como essas eram frequentes no Crescente Fértil. Nos períodos áureos, o gado, sempre gordo, refletia a prosperidade da terra, trazendo alegria a seus proprietários, enquanto o rebanho magro refletia a miséria e infortúneo. Desde então, os judeus, nada afeitos a termos abstratos, preferiram designar a prosperidade utilizando-se de imagens como gordura, vacas gordas e tutanos (gordura do interior dos ossos). Veja, por exemplo, a bênção de Isaque sobre o seu filho: "Assim, pois Deus te dê do orvalho do céu, da gordura da terra, e da abundância de trigo e mosto" (Gn 27.28 Edição Contemporânea de Almeida). Na tradução, a ARA (Almeida Revista e Atualizada) omite o hebraísmo "gordura da terra", mas traduz por "exuberância da terra". Embora o termo hebraico em Gênesis seja outro, participa do mesmo campo semântico de dāshēm, gordura, assim como o vocábulo chādal, isto é, ser gordo ou próspero. Este termo, por sua vez, diz respeito a prosperidade abundande, que salta aos olhos e traz extrema felicidade e contentamento (Pv 11.25; 13.4).

Fonte: www.cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/