Pesquisar este blog
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
O Superintendente e a Gestão da Escola Dominical
O Superintendente e a Gestão da Escola Dominical
Superintendente
No Hebraico: O termo “superintendente” procede do latim e significa, “aquele que dirige na qualidade de chefe”; “aquele que inspeciona”, “aquele que supervisiona”. No hebraico, o paqîd é descrito como: inspetor, encarregado, capataz. O termo descreve um subordinado especial (Gn 41.34) posto em uma posição de “supervisão de outros”. O paqîd era um funcionário real de confiança que administrava o trabalho e funções dos soldados, sacerdotes e levitas no Antigo Testamento. Em 2 Cro 31.13; 34.10,12,17 é o administrador do Templo.
No Grego: O proistemi (Rm 12.8) é o que “preside”, literalmente “aquele que está à frente de”; “liderar” ou “dirigir”. De acorco com Paulo, os líderess são pessoas capacitadas sobrenaturalmente pelo Espírito Santo para administrar, presidir e liderar atividades executadas pelo Corpo de Cristo para o crescimento do Reino de Deus.
Contemporâneo: Se eventualmente admitirmos as atuais mudanças adminstrativas da educação brasileira na ED, chamaríamos a função do superintendente ou diretor de: “Gestor da Escola Dominical”. A mudança de nomenclatura envolve também uma alteração de rumo ou mudança política e administrativa dos antigos paradigmas ou modelos de organização escolar.
Funções Gestoras do Superintende da ED
1. Criar projetos de qualidade educacional (Projetos participativos)
2. Análise crítica do projeto educacional (Análise participativa)
3. Administrar os recursos humanos e materiais:
4. Selecionar com base na capacidade das pessoas de atenderem às especificações das atividades docentes;
5. Criar um ambiente de cooperação que promova a excelência e uma relação sólida e segura entre os professores e alunos, alunos e professores, superintendente e professor, professor e superintendente; superintendente e alunos, alunos e superintendente;
6. Envolver todos os professores e alunos na garantia da qualidade da Escola Dominical;
7. Criar programas de capacitação continuada para os professores;
8. Atender as necessidades materiais da Escola Dominical;
9. Atender os alunos:
- Quem são os alunos?
- Que necessidades eles têm?
- Como melhor aprendem?
- Como são estimulados à busca do conhecimento?
- Como é a relação professor-aluno?
- Qual o conteúdo ensinado?
- Como respondem ao conteúdo ensinado?
10. Atender os professores:
- Quem são os professores?
- Que necessidades eles têm?
- Como ensinam?
- Como são estimulados à busca do conhecimento?
- Como se relacionam com a igreja?
- Qual a formação dos professores?
- Como usam os recursos educacionais oferecidos?
Como Agem os Superintendes Eficazes?
2. Exibem confiança e receptividade com relação aos outros;
3. Discutem fatos abertamente;
4. Solicitam e ouvem ativamente o ponto de vista dos outros;
5. Utilizam a gestão participativa para criar um abiente de cooperação e particiipação;
As Habilidades do Superintendente Eficaz
2. Habilidade de manejo e controle do orçamento;
3. Habilidade de organização;
4. Habilidade de resolver problemas criativamente;
Competências administrativas e pedagógicas
- Habilidade de comunicar eficazmente;
- Habilidade de mobilizar a equipe escolar e a igreja local;
- Habilidade de desenvolver equipes;
- Habilidade de negociar e resolver conflitos;
- Habilidade de avaliar e dar feedback ao trabalho dos outros.
fonte: http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2008/10/o-superintendente-e-gesto-da-escola.html
Marcadores:
EBD,
Escola Dominical
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Malaquias - A Sacralidade da Família :Leitura Diária
Segunda :O MODELO DA FAMILIAA tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.
Salmos 128:3-5
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.
Salmos 128:3-5
Terça: SUBMISSÃO NA FAMÍLIA
Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Efésios 5:22-25
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Efésios 5:22-25
Quarta: AMOR SACRIFICAL NA FAMILIA
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Efésios 5:25-29
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Efésios 5:25-29
Quinta: OBEDIENCIA NA FAMILIA
Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Efésios 6:1-4
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Efésios 6:1-4
Sexta: A COMUNHAO NO AMBITO FAMILIAR
[cântico dos degraus, de Davi] Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
Salmos 133:1
Salmos 133:1
Sabado: A FAMILIA QUE AGRADA A DEUS
Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência;
As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;
Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.
Tito 2:2-6
As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;
Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.
Tito 2:2-6
Marcadores:
EBD,
Escola Dominical,
Família
Malaquias - A Sacralidade da Família - Pb. José Roberto A. Barbosa
Texto Áureo: Gn. 2.24 - Leitura Bíblica: Ml. 1.1; 2.10-16
Prof. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com
Twitter: @subsidioEBD
INTRODUÇÃO
A sacralidade é um dos temas abordados por Malaquias em sua mensagem e que será enfocado na lição de hoje. Mas outros assuntos são tratados por esse profeta, cujo livro encerra o cânon do Antigo Testamento. A principio destacaremos os aspectos contextuais do livro, em seguida, sua mensagem, e ao final, sua contextualização para os dias atuais.
1. ASPECTOS CONTEXTUAIS
Malaquias, cujo nome significa “meu mensageiro”, tem como objetivo confrontar o povo em relação aos seus pecados e restaurar o relacionamento com Deus. O destinatário da sua mensagem é o povo de Judá, após o retorno do cativeiro babilônico. Malaquias provavelmente profetizou depois de Ageu e Zacarias, no tempo posterior a Neemias. A data aproximada do escrito é 430 a. C. Mesmo o Templo tendo sido reconstruído, o povo perdeu o ânimo pela adoração ao Senhor. O sentimento comum entre o povo é de apatia e desilusão. O versículo-chave de Malaquias se encontra em Ml. 4.1,2: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como bezerros do cevadouro”. O estilo linguístico de Malaquias é retórico, apelando para o método de perguntas e respostas, sempre de cunho dramático, como em Ml. 3.7,8. O livro de Malaquias pode ser assim dividido: 1) o amor de Deus pela nação israelita (Ml. 1.1-5); 2) o pecado da nação (Ml. 1.6-3.15); 2.1) o pecado dos sacerdotes (Ml. 1.6-2.9); 2.2) O pecado do povo (Ml. 2.10-3.18); 3) as promessas de Deus para Israel (Ml. 4); 3.1) predição da vinda de Cristo (Ml. 4.1-3); 3.2) predição da vinda de Elias (Ml. 4.4-6).
2. A MENSAGEM DE MALAQUIAS
O mensageiro do Senhor inicia ressaltando o amor de Deus pelo Seu povo, amor esse questionado, tendo em vista as múltiplas adversidades pelas quais passou (Ml. 1.1-5). As provações podem fazer com que as pessoas questionem o amor de Deus, mas Ele as ama, o Seu povo não teria motivos para lamentar, pois o Senhor continuava destinando a ele os seus cuidados (Ml. 1.6-14). O problema estava nos sacerdotes, que espelhavam um comportamento vergonhoso perante o povo. A apatia dos judeus era reflexo do descaso dos sacerdotes, que corrompiam a nação (Ml. 2.1-9). Tal corrupção era concretizada nos relacionamentos conjugais. Ao invés de casarem entre si, os judeus estavam investindo em casamentos mistos. Os divórcios estavam se tornando prática comum entre o povo de Deus. A ausência de convicção doutrinária resulta em práticas morais distanciadas dos princípios divinos. Por causa disso, as orações deixaram de ser respondidas (Ml. 1.10-16). A exortação divina é para que Seu povo esteja atento à mensagem dAquele que será enviado. Um profeta virá e trará confronto e advertência, já que o Messias imporá Sua justiça (Ml. 3.1-5). O profeta que preparará o caminho, conforme a narrativa de Mt. 11.10; Mc. 1.2l Lc. 7.27 se trata de João Batista. Outro descaso dos judeus, em relação aos procedimentos divinos, é manifestado na falta compromisso diante dos dízimos e ofertas (Ml. 3.5-10). O povo não trazia mais suas contribuições para a Casa do Tesouro. Apenas alguns poucos se interessavam pelas coisas de Deus, esses são reconhecidos como “particular tesouro” para Ele (Ml. 3.11-18). Malaquias conclui sua mensagem advertindo o povo quanto ao julgamento vindouro. Deus enviará o profeta Elias antes que venha o Dia do Senhor, quando ferirá “a terra com maldição” (Ml. 4.1-6).
3. PARA HOJE
Infelizmente as desilusões da vida podem nos levar a questionar o amor de Deus. Somos tentados, diante das adversidades, a pensar que Ele não mais se interessa por nós. Quando a noite chega, e não há estrelas no céu, perguntamos: Senhor, Tu me amas? Em algumas situações indagamos: Onde está Deus que não responde? Por que Ele não se manifesta? Mas Ele não se esqueceu de nós, ainda que não sintamos Sua presença. Não devemos confiar em nossos sentimentos quando diz respeito à presença de Deus. O amor de Deus pode ter um aspecto subjetivo, isto é, podemos senti-lo, mas seu fundamento é objetivo, Ele provou, em Cristo, Seu amor para conosco (Jo. 3.16; Rm. 5.8). Ao invés de questionarmos o amor de Deus, precisamos aprender a enfrentar as adversidades, sobretudo a viver para Ele. Uma vida dedicada a Deus envolve procedimentos morais. Existem pessoas que acreditam em uma coisa e fazem outra, faz parte da natureza pecaminosa (Rm. 7.17), mas o normal é agirmos em conformidade com nossa fé (Tg. 2.12), nossas atitudes devam materializar a fé que esposamos. O relacionamento conjugal deve ser pautado nos princípios escriturísticos: monogâmico, heterossexual e indissolúvel (Gn. 2.24), o amor-agape deve ser o fundamento cristão para a vida conjugal (Ef. Ef. 5.20-33). A esfera financeira também deve ser influenciada pela nossa fé. Quanto mais confiamos em Deus, menos nos tornamos focados na autossuficiência e mais contribuímos com o Seu reino. É preciso que os líderes eclesiásticos levem a sério o evangelho que pregam, e deem exemplo. Assim o povo será motivado a entregar seus dízimo e ofertas, ao invés de retê-los. Mas não devemos entregar apenas nosso dinheiro para a obra de Deus, o ser, integralmente, deve ser apresentado perante Ele (Rm. 12.1). E vivermos diante da realidade do julgamento divino, que sobrevirá no futuro, o ministério de João Batista antecipou a revelação do Messias. Mas é provável que o próprio Elias retorne, por ocasião da Tribulação, a fim de advertir as pessoas quanto ao Dia do Senhor (Ap. 11.1-14).
CONCLUSÃO
O Deus de Israel não mudou, continua admoestando quanto à sacralidade do casamento. Deus, não o homem, criou o casamento, entre macho e fêmea (Gn. 1.27). Ele olhou para o homem, e, em sua singularidade, percebeu que não era bom que aquele estivesse só (Gn. 2.18). Ele também criou a mulher como auxiliadora, para que estivesse ao lado do homem, para que se multiplicassem (Gn. 1.28). O casamento cristão deve ser monogâmico, heterossexual e indissolúvel, sobretudo no Senhor, a fim de evitar os males decorrentes do casamento misto (II Co. 6.14). Por outro lado, não é pecado o relacionamento conjugal com uma pessoa descrente, contanto que este tenha sido concretizado antes da conversão (I Co. 7.12-16).
BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. Ageu, Zacarias e Malaquias: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.
BOICE, J. M. The minor prophets. Grand Rapids: Bakerbooks, 2006.
Publicado no blog Subsidio EBD
Marcadores:
EBD,
Família,
Liçoes Biblicas CPAD,
Malaquias
Malaquias - A Sacralidade da Família - Luciano de Paula Lourenço
Texto Básico: Malaquias 1:1; 2:10-16
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne “(Gn 2:24).
INTRODUÇÃO
Famílias em perigo é um tema que está nas manchetes dos grandes jornais. É um tema atual, oportuno e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família.
Conforme indicação de Malaquias, havia fortes sintomas de degeneração da fé do povo de Israel. A visão que o povo tinha de Deus era quase deísta: questionava o Seu amor (Ml 1:2), Sua honra e grandeza (Ml 1:14; 2:2), Sua justiça (Ml 2:17) e Seu caráter (Ml 3:13-15). Essa visão deficiente a respeito de Deus produziu uma atitude arrogante e fez que as funções do Templo fossem realizadas com enfado, o que insultava o Senhor ao invés de adorá-lo (Ml 1:7-10). O resultado moral dessa religião desprezível foi o povo voltar-se para a feitiçaria, adultério, perjúrio, fraude e opressão do pobre (Ml 3:5). A discórdia familiar era frequente, levando-os a se divorciarem das esposas judias para se casarem com mulheres pagãs (Ml 2:10-14;4.6); a sacralidade da família não era levada em consideração. As condições eram tão más que se fazia necessária a atuação de um Elias [Jesus Cristo] para restaurar a paz familiar e evitar outra destruição do Senhor (Ml 4:5).
A família é um projeto divino - uma ideia que nasceu no coração de Deus, executada por Ele mesmo. Foi um plano incluído dentro do projeto geral da criação, perfeito em todos os aspectos: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31).
I. O LIVRO DE MALAQUIAS
1. Contexto histórico. Com relação ao aspecto histórico, nada sabemos sobre a vida do profeta Malaquias. Tudo o que entendemos é o que deduzimos de suas declarações. Não há como ter certeza de que Malaquias, que significa “mensageiro de Jeová”, é o nome do profeta ou apenas seu título.
Malaquias não data a sua profecia, mas todos concordam que ele é um profeta pós-exílico. O livro não menciona diretamente o reinado em que Malaquias exerceu seu ministério. Segundo alguns estudiosos, a referência ao “governador” (Ml 1:8) localiza o livro no período persa, e a ênfase de Malaquias dada à lei (Ml 4:4) pode indicar o período do ministério de Esdras de restauração da importância e autoridade da lei (Ed 7:14,25,26; Ne 8:18). Alguns datam o livro entre o aparecimento de Esdras (458 a.C) e o de Neemias (445 a.C). Outros localizam Malaquias entre as duas visitas de Neemias a Jerusalém, por volta de 433 a.C. Cremos, entretanto, que Malaquias profetizou logo depois do período de Neemias. No tempo de Malaquias, o Templo já havia sido reconstruído. O culto, entretanto, estava sendo oferecido com desleixo: tanto o sacerdócio quanto o povo estavam em profunda letargia espiritual. O povo estava vivendo um grande ceticismo.
Conquanto não tenhamos certeza quanto ao nome do profeta, não temos dificuldade em formar uma concepção clara e precisa sobre a personalidade de Malaquias. O livro que leva o seu nome apresenta um pregador impetuoso e vigoroso que buscava sinceridade na adoração e santidade de vida. Possuía intenso amor por Israel e pelos serviços do Templo. É verdade que ele deu mais destaque à adoração do que à espiritualidade. Contudo, “para ele o ritual não era um fim em si mesmo, mas uma expressão da fé do povo no Senhor”.
No cativeiro, os judeus ouviram bonitas e promissoras promessas de Deus por parte dos profetas Ezequiel e Zacarias. Eles voltaram extremamente esperançosos. Eles pensavam que o cumprimento das profecias desses profetas eram imediatas e que a era messiânica era iminente. A expectativa era que a nação encontrava-se a ponto de recuperar a glória perdida do reino de Davi. O solo ficaria milagrosamente fértil e as cidades, populosas. Logo surgiria o rei ideal, e todas as nações iriam a Jerusalém para servir ao Senhor.
Mas, com a passagem dos anos, a desilusão se instalou. A prosperidade e benção esperadas não se materializaram. A vida era dura. As colheitas eram fracas, os parasitas acabavam com as plantas e os frutos eram insatisfatórios. Visto que estas condições persistiram ano após ano, e os sonhos maravilhosos dos velhos tempos não se concretizaram, um espírito de pesada depressão se alojou na comunidade. Os sacerdotes relaxaram no desempenho dos deveres e negligenciaram a instrução religiosa concernente ao cargo. Os judeus passaram a reclamar que Deus não os amava ou não se importava com eles. Um espírito de cinismo se espalhou pela população e, até os que permaneceram fiéis a Deus, começaram a perguntar: “Por quê?”. Muitos retiveram os dízimos e ofertas (Ml 3:10). A injustiça social tornou-se comum. O casamento com os pagãos vizinhos era praticado livremente. O divórcio virou a ordem do dia enquanto o povo se esqueceu do concerto com Deus. Todo o mundo estava disposto a questionar a autoridade e os caminhos do Senhor.
Portanto, a situação do povo de Israel era muito difícil e critica, e exigia um profeta comprometido com a Palavra de Deus e destemido para enfrentar esse espectro espiritual do povo.
Porventura, esta situação do povo de Israel não tem certa pertinência aos nossos dias, em que vemos com clarividência uma aguda depressão espiritual em muitos que cristãos dizem ser? Oremos a Deus para que Ele suscite líderes, homens de Deus, capazes de trazer o povo de Deus, o povo da dispensação da graça, ao avivamento espiritual, ao estado original de sua criação.
2. A vida pessoal de Malaquias. “Malaquias” significa “mensageiro de Jeová”. A opinião de que Malaquias, em Ml 1:1, seja um título descritivo, ao invés de um nome pessoal, é altamente improvável. Embora não tenhamos mais informações no restante do Antigo Testamento a respeito do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Era um judeu devoto da Judá pós-exílica, e contemporâneo de Neemias. Era, provavelmente, um profeta sacerdotal. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto (Ml 2:4,5,8,10), e contra a adoração hipócrita e mecânica (Ml 1:7-2:9), a idolatria (Ml 2:10-12), o divórcio (Ml 2:13-16) e o roubo de dízimos e ofertas (Ml 3:8-10), revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a Deus.
3. Estrutura e mensagem.
1. Estrutura. O livro, que consiste num sêxtuplo “peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias” (Ml 1:1), está entremeado por uma série de dez perguntas retóricas e irônicas feitas por Israel com as respectivas respostas de Deus por intermédio do profeta. Embora o emprego de perguntas e respostas não seja exclusivo de Malaquias, seu uso é distintivo por ser crucial à estrutura literária do livro.
O “peso” (ou “mensagem repressiva”) do Senhor proclamado por Malaquias é assim constituído:
Deus reafirma seu fiel amor a Israel segundo o concerto (Ml 1:2-5).
Deus repreende os profetas por serem vigilantes infiéis do relacionamento entre o Senhor e Israel segundo o concerto (Ml 1:6-2:9).
Deus repreende Israel por ter rompido o concerto dos pais (Ml 2:10-16).
Deus relembra a Israel a certeza do castigo divino por causa dos pecados contra o concerto (Ml 2:17-3:6).
Deus conclama toda a comunidade judaica pós-exílica a arrepender-se, e a voltar-se ao Senhor, para que tornasse a receber as suas bênçãos (Ml 3:7-12).
A mensagem final refere-se ao “memorial escrito” diante de Deus a respeito daqueles que o temem e lhe estimam o nome (Ml 3:13-18).
Malaquias encerra seu livro com uma advertência e promessas proféticas a respeito do futuro “Dia do Senhor” (Ml 4:1-6)
(Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal).
2. Mensagem. “Sentença pronunciada pelo Senhor contra Israel, por intermédio de Malaquias” (Ml 1:1). Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento antes que a voz da profecia se calasse num silêncio de quatrocentos anos. Que diz esse último mensageiro? Qual é a mensagem final? Qual é a palavra de despedida? Malaquias emboca a sua trombeta e faz uma urgente e apaixonada convocação ao povo de Deus para arrepender-se e voltar-se para o Senhor. Na verdade, a mensagem de Malaquias é uma denúncia contra o pecado e o formalismo. Os tempos mudaram, mas o coração do homem não. Os problemas que a igreja contemporânea enfrenta são praticamente os mesmos. Daí, a mensagem de Malaquias ser atualíssima e oportuna para a igreja hoje.
A mensagem de Malaquias é uma sentença, um fardo, um peso. Não é uma mensagem consoladora, mas de profundo confronto e censura. Essa mensagem tinha um triplo peso: era um peso para o profeta, para o povo e para Deus. A palavra “sentença”, “peso”, significa mais do que uma palavra da parte do Senhor. É algo pesado, duro, que o Senhor vai dizer. É um peso para o coração do profeta, para o coração do povo e para o coração de Deus. Não é uma mensagem palatável, azeitada, fácil de ouvir. A profecia de Malaquias era profecia contra Israel. A carga que pesava sobre o profeta devia pesar também sobre a consciência das pessoas, até que se preparassem para “aquele Dia”.
Estamos hoje também com sérias deficiências em nossa espiritualidade. Precisamos ouvir a mensagem de Deus. O espírito pós-moderno com seu pragmatismo corre atrás de mensagens suaves, de auto-ajuda, que fazem cócegas na vaidade humana. O ouvinte contemporâneo não quer pensar, quer sentir; ele não busca conhecimento, mas entretenimento; seu culto não é racional, mas sensório.
Os púlpitos contemporâneos estão deixando de tratar do pecado e falhando em chamar o povo ao arrependimento. Os pregadores modernos pregam o que o povo quer ouvir e não o que povo precisa ouvir. Pregam para entreter e não para converter. Os pregadores modernos estão mais interessados em agradar aos bodes do que alimentar as ovelhas. A pregação contemporânea prega fé sem arrependimento e salvação sem conversão.
II. O JUGO DESIGUAL
O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual. A expressão “jugo desigual” contém a ideia de alguém estar num jugo desnivelado. O pano de fundo aqui é a proibição de pôr animais de natureza diferente sob o mesmo jugo. Havia uma proibição de “lavrar com junta de boi e jumento”(Dt 22:10) e também de fazer cruzamento de animais de diferentes espécies(Lv 19:19).
O apóstolo Paulo quando quis exortar a igreja de Corinto sobre este assunto, ele disse: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?“(1Co 6:14). A ideia que Paulo está transmitindo é que existem certas coisas que são essencialmente distintas e fundamentalmente incompatíveis, que jamais podem ser naturalmente unidas. Assim como água e óleo não se misturam, a comunhão dos santos com os infiéis equivale a um jugo desigual.
Um crente não deve pôr-se debaixo do mesmo jugo com um incrédulo em, pelo menos, duas áreas: vida conjugal e participação em práticas cultuais pagãs.
Aprofundar a comunhão com pessoas descompromissadas com o Evangelho de Jesus Cristo é abrir brechas para Satanás. A associação entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à conveniência social ou econômica. Leia e medite no Salmo 1. O crente, portanto, não deve ter comunhão ou amizade íntima com incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo.
1. A paternidade de Deus (Ml 2:10).“Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?(Ml 2:10). Deus é o Pai do Seu povo de uma forma especial (Ml 1:6). Ele fez Israel o povo de Sua possessão. Deus chamou Israel para ser o Seu povo particular (Os 11:1). Nós, a Igreja de Cristo, também pertencemos à família de Deus. Jesus fez-nos filhos de Deus por adoção e também gerados peio Espírito de Deus. Por isso, temos a liberdade e direito de chamar ao Senhor de Pai (João 1:12; Gl 4:6). Somos coparticipantes da natureza divina (2Pe 1:4). Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e sermos o Seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade.
2. A deslealdade. “Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho”(Ml 2:11). O jugo desigual é a quebra da aliança feita pelos pais (Ml 2:10). Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, ele prometeu a Deus que não daria seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Êx 34:16; Dt 7:3). A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (Ml 2:11). O problema não era racial, mas religioso, pois a Bíblia menciona o casamento de Boaz com Rute, uma moabita. Embora estrangeira, ela foi convertida ao Deus de Israel e tornou-se membro da árvore genealógica de Cristo (Mt 1:5).
O casamento com pessoas não judias estava ameaçando a sobrevivência da fé da aliança (Ml 2:10,11; Ed 9:1,2; Ne 13:1-3). Ele era uma espécie de infidelidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Êx 34:11-16; Nm 25; Nm 13:23-29). O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia há entre Cristo e o Maligno? Ou que união há do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2Co 6:15,16).
Hoje, quando uma pessoa crente se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1Co 7:39; 2Co 6:14-17).
3. O casamento misto (Ml 2:11). O casamento misto é um instrumento poderosíssimo na mão do inimigo para retirar a identidade do povo de Deus, para impedir a sua continuidade. Uma das funções primordiais do casamento é o de propiciar a perpetuação da espécie humana, e a mistura entre salvos e ímpios no casamento é a garantia que tem o adversário de nossas almas de que a próxima geração seja completamente ignorante das coisas de Deus, esteja inevitavelmente comprometida e envolvida com o pecado.
A decadência da geração antediluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma geração que não temia a Deus. Foi assim também entre a geração que possuiu a Terra Prometida. Conforme Números 25, o relacionamento com as jovens moabitas preparou o caminho para a idolatria. Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomão e Acabe são exemplos tristes desse fato. De igual modo, aconteceu com a geração pós-cativeiro. O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Ed 9:1,2), Neemias (Ne 10:30; 13:23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16).
O casamento misto implica em infidelidade a Deus (Ml 2:11). Três são as razões que provam esse ponto:
a) O casamento misto atenta contra o propósito da família de viver para a glória de Deus. A família deve ser a escola da vida conforme os preceitos do Eterno. É no lar que devemos aprender a amar a Deus e a obedecê-lo (Dt 11:19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento deve ser uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. O profeta Amós pergunta: “Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo?” (Am 3:3).
b) O casamento misto conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (Ml 2:15). Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos. Ele constitui-se num sério obstáculo à criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6:4). Uma casa dividida não pode manter-se em pé. Os filhos que nascem e crescem num contexto de casamento misto são puxados de um lado para o outro, ouvindo ensinos contraditórios, com exemplos contraditórios. As maiores vítimas do casamento misto são os filhos. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas.
c) O casamento misto é uma declarada desobediência ao mandamento de Deus (Ml 2:11). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento não encontramos amparo para o casamento misto. Ele não é a vontade de Deus para o Seu povo (Dt 7:3,4; 2Co 6:14-17).
III. DEUS ODEIA O DIVÓRCIO
“Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão. E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Ml 2:13-16).
Um das causas do divórcio é a falta de cuidado de si e do cônjuge (Ml 2:15,16). O casamento é como uma conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssemos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19:3-9). Quem ama o cônjuge, a si mesmo se ama (Ef 5:28).
Quais são os cuidados que precisamos ter? Andar em sintonia com Deus e Sua Palavra; não deixar o casamento cair na rotina; não guardar mágoa; não se descuidar da comunicação; suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; administrar sabiamente a questão financeira
1. O relacionamento conjugal (2:11-13). Os casamentos mistos estavam ameaçando a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação, e o divórcio estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel.
Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente como a testemunha principal. O casamento foi instituído por Ele e é feito na presença dele. Em toda cerimônia de casamento é costume os nubentes convidarem testemunhas. Muitas vezes essa prática não passa de uma convenção social. Essas pessoas ilustres, acabada a cerimônia, voltam à sua rotina e não mais acompanham a vida do casal. Todavia, Deus é uma testemunha sempre presente (Ml 2:14). Nada acontece no relacionamento conjugal sem que Ele saiba. Ele vela pelos cônjuges, reprova a infidelidade e odeia o divórcio.
2. O compromisso do casamento. A união conjugal é a mais próxima e íntima relação de todo relacionamento humano. A união entre marido e mulher é mais estreita do que a relação entre pais e filhos. Os filhos de um homem são parte dele mesmo, mas sua esposa é ele mesmo. O apóstolo Paulo diz que quem ama a sua esposa a si mesmo se ama (Ef 5:28). O casamento é uma aliança em que deve existir lealdade e fidelidade. A infidelidade conjugal atenta contra a santidade dessa aliança. O cônjuge precisa ser um jardim fechado, uma fonte reclusa.
No projeto de Deus, o casamento é indissolúvel. Ninguém tem autoridade para separar o que Deus uniu. Marido e mulher devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. Só a morte pode separá-los (Rm 7:2; 1Co 7:39). A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus claramente afirmou: “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19:6).
3. As consequências do divórcio. O divórcio é desinstalador. É como um terremoto, provoca grandes estragos. O divórcio é o colapso dos sonhos, o naufrágio da esperança e a desistência deliberada de uma aliança firmada na presença de Deus.
A seguir, destacamos quatro consequências do divórcio apontadas pelo profeta Malaquias:
a) O divórcio provoca profunda dor na pessoa abandonada (Ml 2:13). À época de Malaquias, quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus a ponto de Ele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam.
b) O divórcio traz graves problemas para os filhos (Ml 2:15). A poligamia e o divórcio não são compatíveis com a criação de filhos no temor de Deus. E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido. Ninguém poderia divorciar-se, casando-se com uma idólatra e ainda esperar uma santa posteridade atrás de si.
c) O divórcio provoca uma crise espiritual e uma quebra da comunhão com Deus na vida da pessoa que abandona seu cônjuge (Ml 2:13b). Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divorcio. Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, Ele rejeita a oferta. No primeiro capitulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (Ml 1:8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. A Bíblia diz que se há iniquidade no coração, Deus não ouve as orações (Sl 66:18). O apóstolo Pedro diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas (1Pe 3:7). Deus não aceita o culto desses homens porque Ele não aceita a quebra da aliança conjugal deles.
d) O divórcio provoca o repúdio de Deus (Ml 2:16). Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus, o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física.
Precisamos alertar que Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos. O pecado do divórcio é uma coisas abominável que Deus odeia sempre. Pense nisso!
CONCLUSÃO
O casamento é um dos mais solenes concertos e comprometimentos que pode haver entre duas pessoas. É uma “comunhão divina e humana entre um homem e uma mulher”. Trata-se, pois, de um compromisso assumido entre um homem e uma mulher que ultrapassa o mero aspecto biológico ou social, mas que atinge, também, o nível espiritual. É a forma que Deus estabeleceu para a formação da família (Gn 2:24) e, por isso, exige que ambos os cônjuges sejam comprometidos com o Senhor, e que levem a sério a sacralidade do relacionamento familiar, para que se tenha o ambiente propício para a adoração ao Senhor.
Agradeço a todos que me acompanharam ao longo deste ano letivo. Que o Senhor abençoe a todos grandiosamente. Até o próximo ano, se Deus quiser! Feliz Ano Novo!
—-
Elaboração: Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD - Assembléia de Deus - Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
A Teologia do Antigo Testamento - Roy B.Zuck.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Malaquias - Rev. Hernandes Dias Lopes.
Publicado no Blog do Luciano de Paula Lourenço
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne “(Gn 2:24).
INTRODUÇÃO
Famílias em perigo é um tema que está nas manchetes dos grandes jornais. É um tema atual, oportuno e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família.
Conforme indicação de Malaquias, havia fortes sintomas de degeneração da fé do povo de Israel. A visão que o povo tinha de Deus era quase deísta: questionava o Seu amor (Ml 1:2), Sua honra e grandeza (Ml 1:14; 2:2), Sua justiça (Ml 2:17) e Seu caráter (Ml 3:13-15). Essa visão deficiente a respeito de Deus produziu uma atitude arrogante e fez que as funções do Templo fossem realizadas com enfado, o que insultava o Senhor ao invés de adorá-lo (Ml 1:7-10). O resultado moral dessa religião desprezível foi o povo voltar-se para a feitiçaria, adultério, perjúrio, fraude e opressão do pobre (Ml 3:5). A discórdia familiar era frequente, levando-os a se divorciarem das esposas judias para se casarem com mulheres pagãs (Ml 2:10-14;4.6); a sacralidade da família não era levada em consideração. As condições eram tão más que se fazia necessária a atuação de um Elias [Jesus Cristo] para restaurar a paz familiar e evitar outra destruição do Senhor (Ml 4:5).
A família é um projeto divino - uma ideia que nasceu no coração de Deus, executada por Ele mesmo. Foi um plano incluído dentro do projeto geral da criação, perfeito em todos os aspectos: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31).
I. O LIVRO DE MALAQUIAS
1. Contexto histórico. Com relação ao aspecto histórico, nada sabemos sobre a vida do profeta Malaquias. Tudo o que entendemos é o que deduzimos de suas declarações. Não há como ter certeza de que Malaquias, que significa “mensageiro de Jeová”, é o nome do profeta ou apenas seu título.
Malaquias não data a sua profecia, mas todos concordam que ele é um profeta pós-exílico. O livro não menciona diretamente o reinado em que Malaquias exerceu seu ministério. Segundo alguns estudiosos, a referência ao “governador” (Ml 1:8) localiza o livro no período persa, e a ênfase de Malaquias dada à lei (Ml 4:4) pode indicar o período do ministério de Esdras de restauração da importância e autoridade da lei (Ed 7:14,25,26; Ne 8:18). Alguns datam o livro entre o aparecimento de Esdras (458 a.C) e o de Neemias (445 a.C). Outros localizam Malaquias entre as duas visitas de Neemias a Jerusalém, por volta de 433 a.C. Cremos, entretanto, que Malaquias profetizou logo depois do período de Neemias. No tempo de Malaquias, o Templo já havia sido reconstruído. O culto, entretanto, estava sendo oferecido com desleixo: tanto o sacerdócio quanto o povo estavam em profunda letargia espiritual. O povo estava vivendo um grande ceticismo.
Conquanto não tenhamos certeza quanto ao nome do profeta, não temos dificuldade em formar uma concepção clara e precisa sobre a personalidade de Malaquias. O livro que leva o seu nome apresenta um pregador impetuoso e vigoroso que buscava sinceridade na adoração e santidade de vida. Possuía intenso amor por Israel e pelos serviços do Templo. É verdade que ele deu mais destaque à adoração do que à espiritualidade. Contudo, “para ele o ritual não era um fim em si mesmo, mas uma expressão da fé do povo no Senhor”.
No cativeiro, os judeus ouviram bonitas e promissoras promessas de Deus por parte dos profetas Ezequiel e Zacarias. Eles voltaram extremamente esperançosos. Eles pensavam que o cumprimento das profecias desses profetas eram imediatas e que a era messiânica era iminente. A expectativa era que a nação encontrava-se a ponto de recuperar a glória perdida do reino de Davi. O solo ficaria milagrosamente fértil e as cidades, populosas. Logo surgiria o rei ideal, e todas as nações iriam a Jerusalém para servir ao Senhor.
Mas, com a passagem dos anos, a desilusão se instalou. A prosperidade e benção esperadas não se materializaram. A vida era dura. As colheitas eram fracas, os parasitas acabavam com as plantas e os frutos eram insatisfatórios. Visto que estas condições persistiram ano após ano, e os sonhos maravilhosos dos velhos tempos não se concretizaram, um espírito de pesada depressão se alojou na comunidade. Os sacerdotes relaxaram no desempenho dos deveres e negligenciaram a instrução religiosa concernente ao cargo. Os judeus passaram a reclamar que Deus não os amava ou não se importava com eles. Um espírito de cinismo se espalhou pela população e, até os que permaneceram fiéis a Deus, começaram a perguntar: “Por quê?”. Muitos retiveram os dízimos e ofertas (Ml 3:10). A injustiça social tornou-se comum. O casamento com os pagãos vizinhos era praticado livremente. O divórcio virou a ordem do dia enquanto o povo se esqueceu do concerto com Deus. Todo o mundo estava disposto a questionar a autoridade e os caminhos do Senhor.
Portanto, a situação do povo de Israel era muito difícil e critica, e exigia um profeta comprometido com a Palavra de Deus e destemido para enfrentar esse espectro espiritual do povo.
Porventura, esta situação do povo de Israel não tem certa pertinência aos nossos dias, em que vemos com clarividência uma aguda depressão espiritual em muitos que cristãos dizem ser? Oremos a Deus para que Ele suscite líderes, homens de Deus, capazes de trazer o povo de Deus, o povo da dispensação da graça, ao avivamento espiritual, ao estado original de sua criação.
2. A vida pessoal de Malaquias. “Malaquias” significa “mensageiro de Jeová”. A opinião de que Malaquias, em Ml 1:1, seja um título descritivo, ao invés de um nome pessoal, é altamente improvável. Embora não tenhamos mais informações no restante do Antigo Testamento a respeito do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Era um judeu devoto da Judá pós-exílica, e contemporâneo de Neemias. Era, provavelmente, um profeta sacerdotal. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto (Ml 2:4,5,8,10), e contra a adoração hipócrita e mecânica (Ml 1:7-2:9), a idolatria (Ml 2:10-12), o divórcio (Ml 2:13-16) e o roubo de dízimos e ofertas (Ml 3:8-10), revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a Deus.
3. Estrutura e mensagem.
1. Estrutura. O livro, que consiste num sêxtuplo “peso da palavra do Senhor contra Israel, pelo ministério de Malaquias” (Ml 1:1), está entremeado por uma série de dez perguntas retóricas e irônicas feitas por Israel com as respectivas respostas de Deus por intermédio do profeta. Embora o emprego de perguntas e respostas não seja exclusivo de Malaquias, seu uso é distintivo por ser crucial à estrutura literária do livro.
O “peso” (ou “mensagem repressiva”) do Senhor proclamado por Malaquias é assim constituído:
Deus reafirma seu fiel amor a Israel segundo o concerto (Ml 1:2-5).
Deus repreende os profetas por serem vigilantes infiéis do relacionamento entre o Senhor e Israel segundo o concerto (Ml 1:6-2:9).
Deus repreende Israel por ter rompido o concerto dos pais (Ml 2:10-16).
Deus relembra a Israel a certeza do castigo divino por causa dos pecados contra o concerto (Ml 2:17-3:6).
Deus conclama toda a comunidade judaica pós-exílica a arrepender-se, e a voltar-se ao Senhor, para que tornasse a receber as suas bênçãos (Ml 3:7-12).
A mensagem final refere-se ao “memorial escrito” diante de Deus a respeito daqueles que o temem e lhe estimam o nome (Ml 3:13-18).
Malaquias encerra seu livro com uma advertência e promessas proféticas a respeito do futuro “Dia do Senhor” (Ml 4:1-6)
(Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal).
2. Mensagem. “Sentença pronunciada pelo Senhor contra Israel, por intermédio de Malaquias” (Ml 1:1). Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento antes que a voz da profecia se calasse num silêncio de quatrocentos anos. Que diz esse último mensageiro? Qual é a mensagem final? Qual é a palavra de despedida? Malaquias emboca a sua trombeta e faz uma urgente e apaixonada convocação ao povo de Deus para arrepender-se e voltar-se para o Senhor. Na verdade, a mensagem de Malaquias é uma denúncia contra o pecado e o formalismo. Os tempos mudaram, mas o coração do homem não. Os problemas que a igreja contemporânea enfrenta são praticamente os mesmos. Daí, a mensagem de Malaquias ser atualíssima e oportuna para a igreja hoje.
A mensagem de Malaquias é uma sentença, um fardo, um peso. Não é uma mensagem consoladora, mas de profundo confronto e censura. Essa mensagem tinha um triplo peso: era um peso para o profeta, para o povo e para Deus. A palavra “sentença”, “peso”, significa mais do que uma palavra da parte do Senhor. É algo pesado, duro, que o Senhor vai dizer. É um peso para o coração do profeta, para o coração do povo e para o coração de Deus. Não é uma mensagem palatável, azeitada, fácil de ouvir. A profecia de Malaquias era profecia contra Israel. A carga que pesava sobre o profeta devia pesar também sobre a consciência das pessoas, até que se preparassem para “aquele Dia”.
Estamos hoje também com sérias deficiências em nossa espiritualidade. Precisamos ouvir a mensagem de Deus. O espírito pós-moderno com seu pragmatismo corre atrás de mensagens suaves, de auto-ajuda, que fazem cócegas na vaidade humana. O ouvinte contemporâneo não quer pensar, quer sentir; ele não busca conhecimento, mas entretenimento; seu culto não é racional, mas sensório.
Os púlpitos contemporâneos estão deixando de tratar do pecado e falhando em chamar o povo ao arrependimento. Os pregadores modernos pregam o que o povo quer ouvir e não o que povo precisa ouvir. Pregam para entreter e não para converter. Os pregadores modernos estão mais interessados em agradar aos bodes do que alimentar as ovelhas. A pregação contemporânea prega fé sem arrependimento e salvação sem conversão.
II. O JUGO DESIGUAL
O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual. A expressão “jugo desigual” contém a ideia de alguém estar num jugo desnivelado. O pano de fundo aqui é a proibição de pôr animais de natureza diferente sob o mesmo jugo. Havia uma proibição de “lavrar com junta de boi e jumento”(Dt 22:10) e também de fazer cruzamento de animais de diferentes espécies(Lv 19:19).
O apóstolo Paulo quando quis exortar a igreja de Corinto sobre este assunto, ele disse: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?“(1Co 6:14). A ideia que Paulo está transmitindo é que existem certas coisas que são essencialmente distintas e fundamentalmente incompatíveis, que jamais podem ser naturalmente unidas. Assim como água e óleo não se misturam, a comunhão dos santos com os infiéis equivale a um jugo desigual.
Um crente não deve pôr-se debaixo do mesmo jugo com um incrédulo em, pelo menos, duas áreas: vida conjugal e participação em práticas cultuais pagãs.
Aprofundar a comunhão com pessoas descompromissadas com o Evangelho de Jesus Cristo é abrir brechas para Satanás. A associação entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à conveniência social ou econômica. Leia e medite no Salmo 1. O crente, portanto, não deve ter comunhão ou amizade íntima com incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo.
1. A paternidade de Deus (Ml 2:10).“Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?(Ml 2:10). Deus é o Pai do Seu povo de uma forma especial (Ml 1:6). Ele fez Israel o povo de Sua possessão. Deus chamou Israel para ser o Seu povo particular (Os 11:1). Nós, a Igreja de Cristo, também pertencemos à família de Deus. Jesus fez-nos filhos de Deus por adoção e também gerados peio Espírito de Deus. Por isso, temos a liberdade e direito de chamar ao Senhor de Pai (João 1:12; Gl 4:6). Somos coparticipantes da natureza divina (2Pe 1:4). Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e sermos o Seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade.
2. A deslealdade. “Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho”(Ml 2:11). O jugo desigual é a quebra da aliança feita pelos pais (Ml 2:10). Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, ele prometeu a Deus que não daria seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Êx 34:16; Dt 7:3). A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (Ml 2:11). O problema não era racial, mas religioso, pois a Bíblia menciona o casamento de Boaz com Rute, uma moabita. Embora estrangeira, ela foi convertida ao Deus de Israel e tornou-se membro da árvore genealógica de Cristo (Mt 1:5).
O casamento com pessoas não judias estava ameaçando a sobrevivência da fé da aliança (Ml 2:10,11; Ed 9:1,2; Ne 13:1-3). Ele era uma espécie de infidelidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Êx 34:11-16; Nm 25; Nm 13:23-29). O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia há entre Cristo e o Maligno? Ou que união há do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2Co 6:15,16).
Hoje, quando uma pessoa crente se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1Co 7:39; 2Co 6:14-17).
3. O casamento misto (Ml 2:11). O casamento misto é um instrumento poderosíssimo na mão do inimigo para retirar a identidade do povo de Deus, para impedir a sua continuidade. Uma das funções primordiais do casamento é o de propiciar a perpetuação da espécie humana, e a mistura entre salvos e ímpios no casamento é a garantia que tem o adversário de nossas almas de que a próxima geração seja completamente ignorante das coisas de Deus, esteja inevitavelmente comprometida e envolvida com o pecado.
A decadência da geração antediluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma geração que não temia a Deus. Foi assim também entre a geração que possuiu a Terra Prometida. Conforme Números 25, o relacionamento com as jovens moabitas preparou o caminho para a idolatria. Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomão e Acabe são exemplos tristes desse fato. De igual modo, aconteceu com a geração pós-cativeiro. O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Ed 9:1,2), Neemias (Ne 10:30; 13:23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16).
O casamento misto implica em infidelidade a Deus (Ml 2:11). Três são as razões que provam esse ponto:
a) O casamento misto atenta contra o propósito da família de viver para a glória de Deus. A família deve ser a escola da vida conforme os preceitos do Eterno. É no lar que devemos aprender a amar a Deus e a obedecê-lo (Dt 11:19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento deve ser uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. O profeta Amós pergunta: “Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo?” (Am 3:3).
b) O casamento misto conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (Ml 2:15). Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos. Ele constitui-se num sério obstáculo à criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6:4). Uma casa dividida não pode manter-se em pé. Os filhos que nascem e crescem num contexto de casamento misto são puxados de um lado para o outro, ouvindo ensinos contraditórios, com exemplos contraditórios. As maiores vítimas do casamento misto são os filhos. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas.
c) O casamento misto é uma declarada desobediência ao mandamento de Deus (Ml 2:11). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento não encontramos amparo para o casamento misto. Ele não é a vontade de Deus para o Seu povo (Dt 7:3,4; 2Co 6:14-17).
III. DEUS ODEIA O DIVÓRCIO
“Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a aceitará com prazer da vossa mão. E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Ml 2:13-16).
Um das causas do divórcio é a falta de cuidado de si e do cônjuge (Ml 2:15,16). O casamento é como uma conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssemos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19:3-9). Quem ama o cônjuge, a si mesmo se ama (Ef 5:28).
Quais são os cuidados que precisamos ter? Andar em sintonia com Deus e Sua Palavra; não deixar o casamento cair na rotina; não guardar mágoa; não se descuidar da comunicação; suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; administrar sabiamente a questão financeira
1. O relacionamento conjugal (2:11-13). Os casamentos mistos estavam ameaçando a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação, e o divórcio estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel.
Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente como a testemunha principal. O casamento foi instituído por Ele e é feito na presença dele. Em toda cerimônia de casamento é costume os nubentes convidarem testemunhas. Muitas vezes essa prática não passa de uma convenção social. Essas pessoas ilustres, acabada a cerimônia, voltam à sua rotina e não mais acompanham a vida do casal. Todavia, Deus é uma testemunha sempre presente (Ml 2:14). Nada acontece no relacionamento conjugal sem que Ele saiba. Ele vela pelos cônjuges, reprova a infidelidade e odeia o divórcio.
2. O compromisso do casamento. A união conjugal é a mais próxima e íntima relação de todo relacionamento humano. A união entre marido e mulher é mais estreita do que a relação entre pais e filhos. Os filhos de um homem são parte dele mesmo, mas sua esposa é ele mesmo. O apóstolo Paulo diz que quem ama a sua esposa a si mesmo se ama (Ef 5:28). O casamento é uma aliança em que deve existir lealdade e fidelidade. A infidelidade conjugal atenta contra a santidade dessa aliança. O cônjuge precisa ser um jardim fechado, uma fonte reclusa.
No projeto de Deus, o casamento é indissolúvel. Ninguém tem autoridade para separar o que Deus uniu. Marido e mulher devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. Só a morte pode separá-los (Rm 7:2; 1Co 7:39). A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus claramente afirmou: “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19:6).
3. As consequências do divórcio. O divórcio é desinstalador. É como um terremoto, provoca grandes estragos. O divórcio é o colapso dos sonhos, o naufrágio da esperança e a desistência deliberada de uma aliança firmada na presença de Deus.
A seguir, destacamos quatro consequências do divórcio apontadas pelo profeta Malaquias:
a) O divórcio provoca profunda dor na pessoa abandonada (Ml 2:13). À época de Malaquias, quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus a ponto de Ele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam.
b) O divórcio traz graves problemas para os filhos (Ml 2:15). A poligamia e o divórcio não são compatíveis com a criação de filhos no temor de Deus. E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido. Ninguém poderia divorciar-se, casando-se com uma idólatra e ainda esperar uma santa posteridade atrás de si.
c) O divórcio provoca uma crise espiritual e uma quebra da comunhão com Deus na vida da pessoa que abandona seu cônjuge (Ml 2:13b). Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divorcio. Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, Ele rejeita a oferta. No primeiro capitulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (Ml 1:8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. A Bíblia diz que se há iniquidade no coração, Deus não ouve as orações (Sl 66:18). O apóstolo Pedro diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas (1Pe 3:7). Deus não aceita o culto desses homens porque Ele não aceita a quebra da aliança conjugal deles.
d) O divórcio provoca o repúdio de Deus (Ml 2:16). Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus, o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física.
Precisamos alertar que Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos. O pecado do divórcio é uma coisas abominável que Deus odeia sempre. Pense nisso!
CONCLUSÃO
O casamento é um dos mais solenes concertos e comprometimentos que pode haver entre duas pessoas. É uma “comunhão divina e humana entre um homem e uma mulher”. Trata-se, pois, de um compromisso assumido entre um homem e uma mulher que ultrapassa o mero aspecto biológico ou social, mas que atinge, também, o nível espiritual. É a forma que Deus estabeleceu para a formação da família (Gn 2:24) e, por isso, exige que ambos os cônjuges sejam comprometidos com o Senhor, e que levem a sério a sacralidade do relacionamento familiar, para que se tenha o ambiente propício para a adoração ao Senhor.
Agradeço a todos que me acompanharam ao longo deste ano letivo. Que o Senhor abençoe a todos grandiosamente. Até o próximo ano, se Deus quiser! Feliz Ano Novo!
—-
Elaboração: Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD - Assembléia de Deus - Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald - Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
A Teologia do Antigo Testamento - Roy B.Zuck.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Malaquias - Rev. Hernandes Dias Lopes.
Publicado no Blog do Luciano de Paula Lourenço
Marcadores:
Casamento,
EBD,
Escola Dominical,
Malaquias
sábado, 22 de dezembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Revista EBD.: 1º Trimestre 2013- Elias e Eliseu
Neste 1º trimestre as revistas Lições Bíblicas da CPAD terá como tema: Elias e Eliseu Um Ministério de Poder para toda a Igreja.
Comentário: José Gonsalves
Consultor Doutrinário e Teológico: Pr. Antonio Gilberto
Sumário
Lição 1 - A Apostasia no Reino de Israel
Lição 2 - Elias, o Tisbita
Lição 3 - A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4 - Elias e os Profetas de Baal
Lição 5 - Um homem de Deus em Depressão
Lição 6 - A Viúva de Sarepta
Lição 7 - A Vinha de Nabote
Lição 8 - O Legado de Elias
Lição 9 - Elias no Monte da Trans guração
Lição 10 -Há um Milagre em Sua Casa
Lição 11 - Os Milagres de Eliseu
Lição 12 - Eliseu e a Escola dos Profetas
Lição 13 - A Morte de Eliseu
Fonte: CPAD
Marcadores:
EBD,
Elias e Eliseu,
Escola Dominical,
Liçoes Biblicas CPAD
sábado, 10 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
FURACAO SANDY
É triste como em nada se referem aos outros países por onde passou o furacão...como se lá não existissem seres humanos.
Marcadores:
Alerta
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Salve Jorge: Saudação a Orixá
EU NÃO QUERO AQUI FALAR SOBRE DOUTRINAS E MUITO MENOS OFENDER NINGUÉM,MAS PRECISO FALAR SOBRE SANTIDADE,VIDA COM CRISTO,BOM TESTEMUNHO E FIDELIDADE À PALAVRA DE DEUS,AO SENHOR...MUITO ME ADMIRA NOS TEMPOS ATUAIS PESSOAS QUE SE DIZEM CRISTÃS ASSISTIREM NOVELAS IMORAIS QUE FAZEM APOLOGIA À VULGARIDADE,TRAIÇÃO,QUE DEGRADA A FAMÍLIA,COLOCA O CERTO COMO ERRADO,CARETA E O ERRADO COMO BOM,EXCELENTE...MAS A PALAVRA DE DEUS DIZ (1TIM.4.1-4)QUE NOS ÚLTIMOS TEMPOS ALGUNS IRIAM SE APOSTATAR DA FÉ,POR OBEDECEREM A ESPÍRITOS ENGANADORES E A ENSINO DE DEMÔNIOS...CUIDADO!NÃO COLOQUE COISA MÁ DIANTE DOS SEUS OLHOS;SEJA CRENTE CHEIO DO ESPIRITO SANTO E AGRADE AQUELE QUE DEU A VIDA POR VOCÊ...FICA AÍ A DICA...UM DIA VAMOS PRESTAR CONTAS,LEMBRE-SE DISSO...
Marcadores:
Curiosidade
sábado, 20 de outubro de 2012
Novela Salve Jorge
A Rede globo anunciou recentemente o título de sua próxima novela, “Salve Jorge”, escrita por Glória Perez. Porém, a emissora manifestou medo de perder a audiência do público evangélico, já título da nova produção leva o nome de um santo católico.
Atualmente os evangélicos representam aproximadamente 20% da população brasileira, de acordo com índices da Fundação Getúlio Vargas, esses dados, no que se refere à audiência televisiva é bastante expressivo e estaria levando a rede Globo a buscar um novo nome para a nova novela que será exibida no horário de maior audiência, às 21 horas.
Mas, o enredo principal da novela continuará sem alterações, a escritora Glória Perez explanou sucintamente sobre como será a nova produção, disse que a fé em São Jorge será tema presente no decorrer da trama, porém, outros assuntos serão abordados, como o tráfico de pessoas, e oscilará em ambientes como o morro do Alemão, no Rio de Janeiro, e também fora do Brasil, em Istambul e na região da Capadócia, local onde São Jorge nasceu, localizado na Turquia.
Através do Twitter, Glória Perez também comentou sobre o tema, “A fé nele [São Jorge] existe e vamos mostrar: a fé na força que temos para vencer os dragões que a vida nos reserva.”.
Marcadores:
Notícias
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
SEXO ORAL É PECADO?
SEXO ORAL? É PECADO OU NÃO? PODE OU NÃO PODE?
... TEM BASE BÍBLICA OU NÃO?
Amados, tenho trabalhado durante o último ano com terapia sexual cristã, e abaixo segue um artigo que encontrei no inicio de meu ministério, mas que ate o dia de hoje eu gosto de me referir sobre ele. TRATA-SE DO SEXO ORAL; PODE OU NÃO PODE? É PECADO OU NÃO? O QUE DIZ E O QUE NÃO DIZ A BIBLIA? Esse é um dos temas que despertam mais duvidas no meio do povo de Deus, principalmente aqueles que são novos na fé e casados de pouco. O texto original deste estudo foi ESCRITO POR: Denis de Oliveira, Pastor-Missionário pela World Missions Community, USA, e Pastor-Presidente das Assembléias de Deus - Minist. Poder de Deus, RJ, com edições e complementos meu – PR.Wanderson da Silva.
NOTA: O TEXTO ABAIXO DOI EDITADO PELA MINHA PESSOA JUNTAMENTE COM ADIÇÃO DE MEUS COMENTÁRIOS E PONTOS DE VISTA, A SABER, TODOS OS TEXTOS EM MAIÚSCULO.
Quero deixar bem claro aos amados irmãos em Cristo que, como pastor pentecostal, jamais serei a favor de liberalismos e libertinagens que existem no meio dos que se dizem evangélicos, mas que vivem fazendo o que querem. Estes não têm compromisso com a Seara, e com suas rebeldias desenfreadas, vivem em trevas, sem o conhecimento de Deus.
O artigo abaixo se destina a casais realmente casados, que buscam o esclarecimento de dúvidas em suas intimidades sexuais, e encontram-se turbados por ouvirem aqui e ali pregações de "...é proibido isso..."..."...é proibido aquilo...", sem nenhuma base bíblica que possa ao menos nos dar uma segurança do que somos restringidos. (ALERTA!!! MUITO DO QUE SE ENSINA E PREGA EM VÁRIAS IGREJAS É APENAS COSTUME E DEDUÇÃO HUMANA, E NÃO DOUTRINA OU MANDAMENTO BÍBLICO.)
“A inclinação da carne é morte!...” Referindo-se aos frutos da carne que estão em Gálatas 5:19-21:
“A inclinação da carne é morte!...” Referindo-se aos frutos da carne que estão em Gálatas 5:19-21:
"Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus".
O texto acima não tem nada a ver com o relacionamento sexual de um casal. Ou iremos todos aderir ao celibato dos padres, para não cumprirmos as "vontades da carne"??? O sexo oral tem sido, por alguns cristãos, abominado como um pecado mortal. Mas porque? Qual a base bíblica para tal proibição?? Estaríamos diante de uma real santificação, ou de um extremo fanatismo que enxerga as formas de carícias como pornografia e "pecado"?
A pornografia tem deturpado o verdadeiro significado do sexo, a verdadeira imagem de uma relação sexual sadia. Quando falamos em sexo oral, a primeira coisa que vem a mente da maioria das pessoas são as imagens repugnantes já vistas em revistas ou filmes pornográficos. É certo que não iremos, em nome da liberdade, fazermos "de tudo que o mundo faz no sexo", mas se mantivermos o sexo numa relação de eterna monotonia, sem suas carícias, cairemos numa terrível decepção e frustração, achando que servimos a um Deus que "proíbe tudo", até mesmo depois de estarmos casados.
A pornografia tem deturpado o verdadeiro significado do sexo, a verdadeira imagem de uma relação sexual sadia. Quando falamos em sexo oral, a primeira coisa que vem a mente da maioria das pessoas são as imagens repugnantes já vistas em revistas ou filmes pornográficos. É certo que não iremos, em nome da liberdade, fazermos "de tudo que o mundo faz no sexo", mas se mantivermos o sexo numa relação de eterna monotonia, sem suas carícias, cairemos numa terrível decepção e frustração, achando que servimos a um Deus que "proíbe tudo", até mesmo depois de estarmos casados.
Quem ama a sua esposa, ou esposo, acha nela ou nele a sua beleza, e jamais sentirá condenação em colocar a boca em qualquer parte do seu corpo, pois os dois já são uma só carne! Se não há base bíblica para proibir o sexo oral, de onde provém isso? Isso é proveniente de falsa santidade e moralismo, hipocrisia de pessoas que não conhecem a bíblia, dos “achismos” pentecostais e tradicionais, religiosos fanáticos, que criam, sob: línguas estranhas (algumas muito estranhas mesmo), falsas revelações, e versículos fora de contexto - um bloqueio na vida sexual de cristãos, que ao invés de promoverem edificação só trazem confusões e frustrações.
"Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças". (1 Timóteo 4:2,3)
Uma das desculpas dos que acham o sexo oral um pecado, é que a "sua boca é para louvor e adoração ao Senhor", e não para "essas coisas". Se a boca é somente para orar, louvar e pregar, não vai se alimentar mais? Realmente os nossos lábios são mesmo para louvor e adoração ao Senhor, assim como todo o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Se sexo oral fosse pecado (porque a bíblia não menciona), o que dizer do beijo na boca? A bíblia também não menciona! É pecado?? Se essas pessoas alegam que a boca é para louvor e adoração, eles beijam a esposa na boca? Por quê?? Porque é permitido o beijo na boca (uma forma de carinho que não deixa de excitar, dependendo da ocasião) e não é permitido o sexo oral?!
Se a boca é para pregar, orar e glorificar, e as MÃOS? Não são utilizadas para ungir? Para impor as mãos sobre os enfermos? Para orar pelos irmãos? A esposa não pode mais ser acariciada? A esposa não vai mais acariciar o seu esposo?? Vão fazer sexo como dois animais? Só encostam e pronto?
Uma das desculpas dos que acham o sexo oral um pecado, é que a "sua boca é para louvor e adoração ao Senhor", e não para "essas coisas". Se a boca é somente para orar, louvar e pregar, não vai se alimentar mais? Realmente os nossos lábios são mesmo para louvor e adoração ao Senhor, assim como todo o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Se sexo oral fosse pecado (porque a bíblia não menciona), o que dizer do beijo na boca? A bíblia também não menciona! É pecado?? Se essas pessoas alegam que a boca é para louvor e adoração, eles beijam a esposa na boca? Por quê?? Porque é permitido o beijo na boca (uma forma de carinho que não deixa de excitar, dependendo da ocasião) e não é permitido o sexo oral?!
Se a boca é para pregar, orar e glorificar, e as MÃOS? Não são utilizadas para ungir? Para impor as mãos sobre os enfermos? Para orar pelos irmãos? A esposa não pode mais ser acariciada? A esposa não vai mais acariciar o seu esposo?? Vão fazer sexo como dois animais? Só encostam e pronto?
A igreja em geral tem por hábito a ver o sexo como algo pecaminoso, contudo o sexo foi criado por Deus e não pelo diabo. O Sexo dentro do casamento é para a satisfação, física, emocional e espiritual de todos os casais, e não somente para procriação, como já foi dito por religiosos do passado. Assim como os desejos sexuais que são causados pelos hormônios em nossos corpos juntamente com a necessidade física e emocional de um afeto - não provém do maligno e sim de Deus. desde o princípio deus viu que o homem precisava de uma mulher pois a solidão não seria boa para ele.
DEUS ESTÁ TÃO PREOCUPADO COM O PRAZER SEXUAL DO HOMEM QUE ELE MESMO DECLAROU POR MEIO DO ESPIRITO SANTO (TODO LIVRO É INSPIRADO POR DEUS) QUE NÃO É BOM QUE O CASAL SE NEGUE (SEXUALMENTE) UM AO OUTRO, A NÃO SER POR POUCO TEMPO E SE ESTIVEREM DE COMUM ACORDO. POR QUÊ? PORQUE ELE SABIA QUE HOMEM NECESSITA DE SEXO E QUE TERIA DESEJOS CONSTANTES, E ESSES SE NÃO FOREM SUPRIDOS COM OS CONJUGES PODERIAM CAUSAR TENTAÇÃO E LEVAR AO ADULTÉRIO OU OUTROS PECADOS SEXUAIS. LEIA 1 CORINTIOS 7:3-5
É difícil entender algumas proibições de alguns irmãos, que, movidos pela emoção de "santificarem" tudo, criam heresias e “achismos”, frutos da falta de conhecimento bíblico, muitas vezes movidos mesmo por invejas, ciúmes, pelo velho "ouvi dizer", e etc. Como aprenderam de outros religiosos que aquilo era pecado ou errado nunca buscaram de por si mesmo nas escrituras para descobrir o que é doutrina bíblica e o que passou a ser doutrina de homem, costumes e modismos.
“Ao fim de tudo, a vida cristã vai se tornando um “fardo pesado” onde “não pode isso", "não pode aquilo", sem nenhum mover de Deus, e somente proibições, censuras, que criam mais apostasia, do que o crescimento do Reino de Deus. É grande minha tristeza de ver casais caindo em adultério e divórcio depois de haverem experimentando um casamento fracassado na área sexual. SE NÃO HÁ SATISFAÇÃO SEXUAL NUM CASAMENTO AS CHANCES SÃO ALTISSIMAS DE QUE HAVERÁ SEPARAÇÃO OU TRAIÇÃO AO LONGO DO CURSO. O NUMERO DE DIVÓRCIO AUMENTA A CADA DIA NOS LARES EVANGÉLICOS E NO TOPO DAS CAUSAS ESTÃO OS: PROBLEMAS SEXUAIS.
“...MAS ANTES NÃO ERA ASSIM!?” Lógico, numa antiga sociedade onde os homens tinham a voz sobre tudo e a mulher era considerada como um objeto da casa para fins domésticos e DE procriação, havia-se pouco divórcio. Qual a mulher que ousaria ficar falada por uma separação. Contudo viviam amargadas e infelizes por toda a vida E NA MAIORIA DAS VEZES INSATISFEITAS SEXUALMENTE E EMOCIONALMENTE O PRAZER DO MARIDO ERA A única COISA QUE IMPORTAVA... O homem com pouca criatividade na cama se satisfazia enquanto as mulheres ficavam a ver navio.
HOJE ISSO MUDOU... “O TEMPO DA AMÉLIA - A MULHER DE VERDADE – ACABOU”... E se os casais evangélicos não adotarem princípios novos – EM LINHA COM A VERDADE - para se ajustarem ao mundo moderno também sofrerão perdas, pois o tempo do silêncio acabou. Na verdade nunca foi plano de Deus a vida sexual incompleta para o casal...
Ao invés de pregarem o Evangelho (ordem do Senhor Jesus: "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura". Marcos 16:15) querem pregar outro evangelho. Um evangelho cheio de legalismos, onde se vê sexo como pecado e coisa suja. Esse não é o evangelho do Senhor Jesus Cristo. O Evangelho do Senhor Jesus Cristo é aquele em que as pessoas são livres, e são tocadas por Deus, e não pelo homem, para abandonar práticas que considerem pecado. E com base nas Escrituras.
Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras
de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe? (1 Timóteo 6:3). Agora veja:
Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras
de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe? (1 Timóteo 6:3). Agora veja:
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
-- ROMANOS 1:24,26-27
O TEXTO BÍBLICO QUE GERALMENTE É USADO – FORA DO CONTEXTO – PARA FALAR EM CONTRA DO SEXO ORAL E ANAL SE ENCONTRA EM ROMANOS 1: 24 E 26. CONTUDO BASTA UM POUCO DE ATENÇÃO NA LEITURA DO PROPRIO CAPITULO 1 DE ROMANOS E QUALQUER LEIGO ENTEDERÁ QUE O TEXTO DOS VV.18-32 SE REFERE AO HOMOSSEXUALISMO E LEBIANISMO E NÃO DE PRÁTICAS SEXUAIS ENTRE CASAIS HETERO.
LEIA COM ATENÇÃO E COMPROVE POR SI MESMO. O PRÓPRIO VERSICULO 27 DE ROMANOS 1 DA CONTINUAÇÃO AO CONTEXTO CORRENTE O QUAL TRATA DE HOMOSSEXUALISMO MASCULINO E FEMININO.
FORA DO CONTEXTO EU PODEREI USAR QUALQUER VERSICULO BÍBLICO PARA JUSTIFICAR O QUE EU CREIO OU PENSO (“ACHISMO”) SER CORRETO. CONTUDO NADA FORA DO CONTEXTO PROVÉM DA SABEDORIA DE DEUS E SIM DA IGNORÃNCIA HUMANA.
"Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne". (Colossenses 2: 20-23)
"Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas" (Marcos 12:38)
"Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne". (Colossenses 2: 20-23)
"Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas" (Marcos 12:38)
EM RESUMO: SEXO ORAL É PECADO? NÃO!!! SEXO ORAL NÃO É NEM NUNCA FOI PECADO, PELO MENOS NÃO DO PONTO DE VISTA BÍBLICO. SE FOR LERMOS A BÍBLIA DENTRO DE SEU SENTIDO CORRETO EM CONTEXTO NÃO ENCONTRAREMOS REGRAS PARA A INTIMIDADE DO QUE PODE E ATE AONDE PODE, EXCETO ALGUMAS DIREÇÕES E PRINCIPIOS QUE PODEM SER CONSIDERADOS EM CONTEXTO GERAL DA VIDA A DOIS.
ASSIM COMO O PR. SILLAS MALAFAIA, EU TAMBÉM DESAFIO A QUALQUER TÉOLOGO OU MESTRE DA PALAVRA A PROVAR BIBLICAMENTE DENTRO DO CONTEXTO E TEMPO QUE HÁ VERSICULOS DIRETOS OU INDIRETOS QUE TRATEM DO TEMA (SEXO ORAL) PARA DETERMINÁ-LO COMO PECADO. LEIA O LIVRO DE CANTARES DE SALOMÃO E LA VOCÊ VERA A CELEBRAÇÃO DO SEXO E INTIMIDADE ENTRE UM CASAL. EMBORA O TEXTO SE ENCONTRE EM SENTIDO FIGURADO BASTA VOCÊ TROCAR O SENTIDO FIGURADO POR SENTIDO LITERAL DENTRO DA INTIMIDADE E VOCÊ VERÁ QUE A MÃO E BOCA DO ESPOSO PASSEIA POR TODO O CORPO DA ESPOSA E VICE VERSA.
QUANDO É QUE O SEXO ORAL SE TORNARIA PECADO? QUANDO VOCÊ PERMITIR QUE SUA CONSCIÊNCIA TE DIGA QUE É. TALVEZ VOCÊ APRENDEU QUE ERA PECADO (ERRO DE DOUTRINA) E AGORA SE SENTE CULPADO EM FAZE-LO. SE FOR ESTE O TEU CASO LIBERTE-SE DESSA CULPA E DESFRUTE O SEXO EM SUA PLENITUDE COM SEU CONJUGE POIS BIBLICAMENTE CORRETO NÃO HÁ BASE PARA DECLARÁ-LO CULPADO. CONTUDO SE VOCÊ NÃO CONSEGUE SE LIBERTAR DA CULPA ENTÃO SEMPRE SERÁ PECADO PARA VOCÊ, POIS SUA CONSCIÊNCIA – NÃO DEUS – TE JULGARÁ COMO PECADO.
SE DESEJAR UM ACONSELHAMENTO PRIVADO E PERSONALIZADO ENTRE EM CONTATO POR EMAIL:
PARA OUTRAS MATERIAS, VIDEOS E ESTUDOS VISITE TAMBEM OS BLOGS :
Pastor Wanderson da Silva - Assembléia de Deus / Suíça e Brasil
Marcadores:
Artigos,
Casamento,
Sexo Cristão
Assinar:
Postagens (Atom)